Apesar do álbum de estreia do Black Sabbath ser um dos mais icônicos da história do rock e considerado por muitos o "marco zero" do heavy metal, praticamente ninguém sabia quem era a mulher que estampava a capa. A imagem assustadora foi feita em frente ao Mapledurham, situado no rio Tâmisa, em Oxfordshire, Inglaterra.
O segredo foi encerrado por uma reportagem da revista "Rolling Stone". Após irem atrás de Keith "Keef" Macmillan, artista responsável pela capa, eles descobriram que a modelo se chamava Louisa Livingstone - nem mesmo os integrantes do Black Sabbath sabiam quem ela era, embora achassem que o nome da mulher fosse Louise e citassem que, em determinada ocasião no passado, ela chegou a visitá-los no camarim de um show, se apresentando aos músicos.
Durante sua entrevista, Keith "Keef" Macmillan contou que nunca deu nenhuma entrevista por vontade própria sobre a capa do álbum. No passado, ele falou do assunto somente em outras duas ocasiões, sem dar muitas informações.
Keef disse que ficou impressionado com a sonoridade obscura do Black Sabbath e quis reproduzir isso na capa. Louisa Livingstone foi contratada para uma sessão de fotos e o artista visual disse que chegou a trabalhar em um set onde ela aparecia nua, mas abandonou a ideia.
"Ela não estava usando nenhuma outra peça de roupa embaixo daquela capa, pois estávamos fazendo algumas coisas um pouco mais arriscadas. Porém, decidimos que nenhuma opção havia funcionado.. Qualquer sensualidade tiraria aquele clima agourento", afirmou.
Também foi revelado por que Louisa Livingstone foi contratada e o motivo é curioso: ela mede cerca de 1,50m. Para a capa, Keef queria que tudo parecesse enorme em volta dela.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Igor Miranda
Fonte: Rolling Stone
Foto: Reprodução