O vocalista Sammy Hagar revelou, em entrevista à Rolling Stone, que não vê problemas em voltar a fazer shows quando a pandemia do novo coronavírus "se acalmar", mesmo que ainda não tenha uma vacina à disposição. O cantor está com seu novo projeto The Circle, que, inclusive, tinha apresentações marcadas no Brasil que acabaram canceladas.
Mesmo fazendo parte do grupo de risco do coronavírus, por ter 72 anos de idade, Sammy Hagar destacou que retomaria suas atividades na estrada antes dos cientistas terem criado uma vacina. "Se as coisas se acalmarem e parecer tudo ok, não ligaria em tocar em anfiteatros ao ar livre. Já falei com produtores e poderes que cuidam desses espaços. Falei: 'E se colocarmos esterilização por todo o espaço? Desinfetantes para as mãos também. E distribuir máscaras faciais", afirmou.
Hagar destacou que esse projeto não seria para agora, mas, sim, para quando as coisas começarem a abrir. "É para quando tudo voltar a funcionar novamente. Em uma grande área ao ar livre, venderíamos apenas 10 mil ingressos de 19 mil. Deve acontecer quando não estiver mais em crescimento de casos. Quando estiver caindo e as coisas estiverem indo embora", disse.
Em seguida, Sammy comparou a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a uma "gripe, resfriado ou pneumonia". "Quero dizer... é uma gripe, a menos que tenha algo que eu não saiba. É como um resfriado ou uma pneumonia. Alguém sempre está pegando", afirmou.
Ainda durante o bate-papo, o vocalista lamentou o aumento da população de rua em cidades como Los Angeles e San Francisco, nos Estados Unidos. "Precisamos salvar o mundo e esse país desse problema econômico que vai matar mais pessoas a longo prazo. Isso está aumentando cada vez mais. Eu morreria para que meus filhos e netos tivessem uma vida próxima da que eu tive nesse país ótimo, além de liberdade", disse.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Igor Miranda
Fonte: Rolling Stone
Foto: Reprodução