O álbum de estreia do Rage Against the Machine, autointitulado, voltou às paradas dos Estados Unidos quase 30 anos após ter sido lançado originalmente, em 1992. A retomada aos rankings de mais vendidos ocorre no período em que o país lida com uma série de protestos contra a violência policial contra a comunidade negra, em especial depois da morte de George Floyd, sufocado por um policial branco.
Conforme reportado pelo site da revista Forbes, o disco também intitulado "Rage Against the Machine" chegou à 174ª posição das paradas Billboard 200, que contabilizam, no geral, as vendas de álbuns nos Estados Unidos. Além disso, chegou à 8ª posição da iTunes Top Albums, que registra as vendas digitais na plataforma da Apple.
Lançado em 3 de novembro de 1992, o álbum de estreia do Rage Against the Machine fez história ao apresentar a sonoridade da banda, que mescla influências do rock, metal, hip hop e funk, junto de suas letras politizadas. O trabalho conta com faixas como "Killing in the Name", "Bullet in the Head", "Freedom" e "Know Your Enemy", entre outras, que se tornaram clássicas no repertório do grupo.
A conexão entre o que é dito pelo Rage Against the Machine com o momento vivenciado pela sociedade nos dias de hoje já embalou reflexões até mesmo de Lars Ulrich, baterista do Metallica. Em entrevista à Rolling Stone, o músico destacou que o trabalho da banda fica mais atual e relevante a cada dia que passa, mesmo considerando que os três discos de músicas inéditas do grupo saíram ainda na década de 1990.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Igor Miranda
Fonte: Whiplash
Foto: Reprodução