ALANIS MORISSETTE, rainha do pop alternativo dos anos 90, está de volta, e prestes a lançar um novo álbum.
"Such Pretty Forks in The Road" sai no dia 31 de Julho, e a Rolling Stone aproveitou a a oportunidade para conversar um pouco com a cantora – que abriu o jogo sobre maternidade, indústria da música, drogas e vícios.
O repórter pergunta:
"Reasons I Drink"soa como uma canção muito honesta sobre vícios. No que você estava pensando quando compôs?"
E ela responde:
"Existe uma tendência a envergonhar e julgar as pessoas que estão adentrando os bilhões de vícios que estão por aí. Mas o centro de tudo isso são as pessoas - inclusive eu - apenas buscando alívio por estar desregulado. E então, aqueles de nós que realmente ficamos viciados, começam como algo que ajuda e, eventualmente, isso te mata. Para aqueles que têm algum tipo de dependência - trabalho, sexo, álcool, qualquer tipo de droga – eu sinto muita empatia, por mim e por eles, porque não apenas eles estão lutando para buscar alívio, mas também para não serem julgados."
Sobre a nova música "Nemesis", perguntada se estava cantando sobre psicodélicos, ela confirma:
" Sim. Eu experimentei muitos portais para encontrar Deus - e alguns deles são temporários, mas ainda abrem a janela. Eu sou uma garota curiosa, então a maioria das coisas que eu tendo a experimentar. Tenho muitos amigos que acharam que essa experiência de remover o ego era realmente poderosa para eles. Para mim, sou um pouco ansiosa. Há tanta informação [na minha cabeça] o tempo todo e toda essa questão de lutar contra o ego, mesmo quando eu não estou medicada, nem nada. (Então) Definitivamente, não preciso de nada para me ajudar a ir a esses lugares."
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Wes Borland
Fonte: Whiplash
Foto: Reprodução