Cada vez mais presentes e habilidosos no mundo digital, crianças e adolescentes passaram a ter acesso facilitado a diversos conteúdos na internet, particularmente em tempos de adaptação escolar por causa da pandemia. Isso inclui temas considerados inapropriados e aqueles que os expõem a riscos como aliciamento, pedofilia, roubo de dados, etc.
Em outra ponta, pais e responsáveis podem recorrer a ferramentas de controle parental, que permitem gerenciar o que seus filhos acessam. A partir de alguns aplicativos (apps), por exemplo, é possível monitorar a navegação, bloquear sites, restringir conteúdos e até limitar o tempo de uso do aparelho.
Sejam gratuitas, pagas, ou já embarcadas em serviços de acesso a conteúdo, como nos navegadores de internet, as ferramentas de controle parental disponíveis hoje conseguem, "de uma forma geral", cumprir a função para a qual se destinam. É o que avalia o diretor de Tecnologia da Universidade de Fortaleza, professor Eurico Vasconcelos.
"Essas ferramentas têm diferentes funções e capacidades. Depende muito do nível de controle que os pais querem ter. São possibilidades. A simples visibilidade do que é acessado por relatórios periódicos, o controle quanto ao acesso, à frequência e ao tempo de acesso. Se bem selecionadas, sim, é possível dar 'controle' de qualidade aos pais", diz
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Lígia Costa
Fonte: Diário do Nordeste
Foto: Shutterstock
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