Ressignificar hábitos de consumo foi um exercício árduo na rotina dos consumidores cearenses durante a pandemia. Assim também foi o desafio dos empreendedores de reinventar a maneira de vender os produtos frente aos obstáculos impostos pelo cenário.
A dona de casa Francis de Souza, por exemplo, teve a oportunidade de se aproximar mais das pessoas ao redor, o que proporcionou encontros antes inimagináveis. "Eu estava conversando com uma moça que mora no mesmo prédio que eu, e ela sabe que compro muitos produtos naturais. Nisso, ela me indicou o trabalho dele, disse que vendia castanhas".
O comerciante que ela cita é José Luciano de Lima, microempreendedor, que há três anos é dono de uma barraca de produtos naturais na Av. Beira Mar. Com a obrigatoriedade de fechar "A Barraca do Luciano", como é conhecida pelos clientes mais antigos, devido à pandemia, Luciano encontrou na aproximação pelos meios digitais um refúgio para continuar trabalhando.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Redação
Fonte: Diário do Nordeste
Foto: Natinho Rodrigues