A "rotina", geralmente, é a mesma. Às sextas-feiras ou sábados, por volta de 18h, aparelhos ou caixas de som são ligados em um volume considerável, para o entretenimento de alguns grupos - e pavor de outros. Os casos de desrespeito à Lei do Silêncio continuam mesmo durante a pandemia, e são um fator comum entre as frequentes aglomerações que vêm ocorrendo recentemente na Capital.
De janeiro até setembro deste ano, a poluição sonora foi o motivo por trás de 914 fiscalizações realizadas pela Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), o que representa uma média de mais de 100 ocorrências por mês. Essas abordagens resultaram em 207 autuações e 77 notificações, ao todo. Nesse período, foram apreendidos 140 equipamentos de som.
Ações
Casos desse tipo podem ser denunciados à Agefis através de ligação para o número 156, pelo site denuncia.Agefis.Fortaleza.Ce.Gov.Br ou pelo aplicativo Fiscalize Fortaleza. As ações de combate à poluição sonora são feitas pela Agência, em parceria com a Inspetoria de Meio Ambiente da Guarda Municipal de Fortaleza e o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA).
Quando se trata de aglomerações, segundo o comandante geral da PMCE, coronel Márcio de Oliveira, são realizadas operações específicas nos fins de semana, muitas delas oriundas de denúncias.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Barbara Câmara
Fonte: Diário do Nordeste
Foto: Fabiane de Paula