Enquanto a preocupação era levar-se a sério, a DC foi eficiente. Entregou bons produtos cinematográficos e caiu nas graças dos fãs dos quadrinhos ávidos por realismo e densidade. Entretanto, na busca por formatos menos sisudos, parece ter acertado apenas agora, em "Mulher- Maravilha 1984".

O novo longa da heroína chega às salas de cinema pelo Brasil nesta quinta-feira (17), e estreia em meio a discussões na sétima arte. Diante dos efeitos da pandemia, o mercado debate a relação entre sessões com público e a força dos streamings.

Atmosfera

No fim das contas, mas não menos importante, há de se exaltar a atmosfera pop oitentista, materializada nos quadrinhos e peças audiovisuais clássicas da época.

É nesses artifícios que encontramos a leveza da película. Chegando como o grande lançamento de um ano triste e doloroso, as mais de 2h30 de tela entrelaçam mensagens de amor, desejo e bondade.

"MM 84" cumpre o papel de mais um filme de herói, mas também não chega sozinho. Mostra timidamente que a arte ainda traz mensagens capazes de ligação com a vida real e pode ser alívio, mesmo mínimo, para quem a acompanha.

Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Redação

Fonte: Diário do Nordeste

Foto: divulgação/Warner Bros