A crise econômica desencadeada pela pandemia do novo coronavírus foi a gota d'água para pelo menos 25 mil negócios no Ceará que não resistiram e encerraram as atividades em 2020, segundo dados da Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec).
Mesmo fora da curva, uma pequena parcela de empreendedores conseguiu mudar o rumo e crescer em meio às adversidades, como é o caso de Stephania Macedo. Ela chegou a beirar a falência no início da pandemia, mas reverteu a situação e viu o faturamento da empresa crescer cerca de 350% a partir de outubro frente ao de antes do fechamento, patamar que ainda se mantém.
Proprietária de um complexo de estética, a empresária de 34 anos revela que nas duas semanas antes do Governo do Estado decretar suspensão das atividades não-essenciais em Fortaleza, no dia 20 de março, o fluxo de clientes já havia reduzido de forma considerável, iniciando uma preocupação que se agravou com o fechamento total do negócio.
"O que a pandemia veio me ensinar, tanto como empreendedora como pessoa, é que preciso muitas vezes parar. E que a gente não é forte o suficiente que nada faça com que a gente pare. A gente precisa ter paciência para muita coisa, existem sim horas de parar, horas de você ter que planejar, pensar o que vai fazer", avalia.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Theyse Viana e Carolina Mesquita
Fonte: Diário do Nordeste
Foto: Reprodução