A história por trás de diversas marcas brasileiras começa com mulheres que decidiram apostar no sonho de ter seu próprio negócio. E elas são muitas, dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, mostram que cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil e que em 2018 elas já eram 34% dos “donos de negócio”. 

O GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que é a principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, com dados de 49 países, mostrou, em sua última edição (2018), que o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais (menos de 42 meses de existência). No mesmo caminho, o Relatório Especial de Empreendedorismo Feminino no Brasil, divulgado pelo Sebrae no ano passado, aponta que 48% dos MEIs (Microempreendedores Individuais) são mulheres.

Mesmo antes do boom do e-commerce, a pequena empresa familiar já começou apostando num empreendimento 100% digital, via Facebook, Instagram e com uma loja virtual na plataforma Wix, mas "em pouco tempo a plataforma não atendia a demanda e tivemos que migrar para uma mais robusta". Foi quando perceberam que a ideia tinha dado certo: "o mercado nos obrigou a crescer, tivemos que comprar máquinas e contratar pessoas para trabalhar conosco". Hoje, a empresa gera 30 empregos diretos: "a minha alegria maior é saber que estamos gerando emprego pra nossa cidade, hoje a maior empresa aqui na nossa cidade é a nossa", afirma.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Da Redação

Fonte: OPOVO

Foto: Reprodução