Essa foi a palavra que nos angustiou como pessoas, gestores e empresários. Levamos tempo para compreender como a Covid-19 nos afetaria pessoal e profissionalmente. Mas agora já sabemos. Ao menos em curto prazo. Do ponto de vista pessoal, certamente no futuro poderemos observar outros efeitos, especialmente psicológicos, mas a unanimidade é que vivemos um período de aprendizados.

Aprendemos a mudar os rumos com rapidez, a conviver com a situação incontrolável de perdas, a esperar os ciclos da ciência, a nos cuidar para autoproteção e preservação do outro, a importância de humildade, resiliência e união.

Quero lembrá-los de que tudo o que conhecemos temos mais chances de vencer, e é importante destacar a eficiência dos protocolos estabelecidos, porém, também dependemos de ações fortes e consistentes do governo brasileiro no controle de novas ondas. A estratégia segue fortemente focada em prover leitos hospitalares, tratamentos aos já contaminados, vacinas, mas ainda pouco no controle preventivo, ou seja, não testamos com frequência para intervir e isolar as pessoas portadoras do vírus.

A recuperação da economia depende de acesso ao crédito, de controle da inflação, de medidas coesas e coordenadas entre governo federal, Estados e municípios, etc., mas, para os pequenos, não há como resistir a um novo lockdown.

A decisão do fechamento definitivo dos pequenos negócios de foodservice está nas mãos da sociedade, que, com atitude espartana, disciplinada e consistente, impedirá o tsunami final sobre os negócios de alimentação fora do lar.

Convido a todos os elos da cadeia do foodservice a protagonizarem esse movimento. Ainda não acabou! Vamos utilizar nossos meios de comunicação para propagar mensagens de proteção e reforçar a continuidade dos cuidados em prol da vida e dos negócios.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Cristina Souza

Fonte: mercado & Consumo 

Foto: Reprodução