Após encerrar as operações por conta da pandemia, o Baobá se reestruturou e reabriu também como mercearia no final do ano passado com foco na redução do desperdício.

O empresário Guga Ribeiro fechou as portas de seu restaurante árabe, aberto desde 2017, em março do ano passado por conta da pandemia. Oito meses depois, ele reestruturou e reabriu o negócio como mercearia e restaurante: a Baobá.

“Pensando na pandemia e em quando retomaríamos as atividades, surgiu a ideia da mercearia. Com a mercearia é essencial, eu consigo ficar aberto o tempo todo", afirmou Ribeiro.

A adaptação do restaurante custou R$ 180 mil e contou com o apoio de uma consultoria. Foram feitos investimentos em maquinário, mudanças no layout e criação de um novo cardápio com pratos executivos, lanches e até happy hour.

Na nova fase da empresa, conter o desperdício de alimentos passou a ser uma das prioridades, por meio de novas receitas. Com isso, as sobras passaram de 30% para 10%.

Na Baobá, o pãozinho que não foi consumido vira farinha de rosca. O arroz se torna ingrediente para fazer um bolinho que os clientes adoram. O lanche de carne louca é feito com as sobras da alcatra de outras receitas.

“Hoje em dia, a saúde financeira dos negócios é um item bastante importante e ele [empresário] desperdiçando o alimento é claro que está jogando dinheiro fora", afirmou o diretor da Rede Brasil

O proprietário da Baobá não só aprendeu a reduzir o desperdício, como já está colhendo os resultados das mudanças: nos nove meses em que operou em 2020, a mercearia faturou R$ 134 mil. Neste ano, ele espera faturar, pelo menos, R$ 900 mil.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Paula Monteiro 

Fonte: Pequenas Empresas/Grandes Negócios

Foto: Reprodução