A utilização do Pix, o serviço brasileiro de pagamentos instantâneos, já supera a de outros meios de pagamentos mais antigos, como DOC, TED e boleto bancário. A constatação foi feita nesta quinta-feira (20) pelo Banco Central por meio do documento “Pix: O novo meio de pagamento brasileiro”.

Em operação desde 16 de novembro de 2020, o sistema registrava no fim de março, conforme o BC, 206,6 milhões de chaves – identificadores como e-mail, CPF, CNPJ, celular ou número aleatório, utilizados para o recebimento de recursos.

No documento, o BC informou que, entre novembro de 2020 e março de 2021, foram feitas 1 bilhão de transações por Pix, em um total de R$ 787,2 bilhões. “Comparando com outros meios de pagamento, nota-se que o uso do Pix vem crescendo a cada mês e já é maior que o uso de TEDs e de DOCs somados. Em março, a quantidade de Pix superou a quantidade de boletos liquidados”, disse o BC.

Cliente quer usar Pix para compras 

Os brasileiros estão interessados em usar o Pix também em compras no varejo, como mostra uma pesquisa realizada pelo C6 Bank e pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec). De acordo com o estudo, 67% dos brasileiros querem usar o sistema para esta finalidade.

A disposição para adotar essa modalidade de pagamento em estabelecimentos comerciais é superior na faixa mais jovem entrevistada, que tem entre 16 e 24 anos. Nesse grupo, o número de pessoas que quer usar o sistema é quase seis vezes maior que o que não quer adotar.

A resistência à novidade aumenta conforme a idade. Na população com mais de 55 anos, por exemplo, essa relação é de dois para um – ou seja, para cada duas pessoas, uma não quer pagar contas com Pix no varejo.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Da Redação

Fonte: Mercado & Negócios

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