Uma ex-professora apostou na diversidade ao lançar uma marca de artigos de papelaria e moda com temática afro. Mesmo com a pandemia do coronavírus, teve aumento de 25% na receita em 2020. Ela se reinventou e faturou mais de R$ 100 mil.

Ana Cláudia Silva era professora e, para complementar a renda, revendia bolsas para as colegas de trabalho, até que decidiu virar empreendedora. Com o valor do 13º salário - R$ 2,8 mil - comprou tecido, couro sintético e fez bolsas com estampa afro. Começou a vender e não parou mais.

“Você vai nas prateleiras de grandes papelarias, de armarinhos, e sempre vai achar os mesmos personagens. Mas você não vai achar nada que se identifique com o meu cabelo, com as tranças, com os dreads, com a pele mais escura”, diz.

Em menos de um mês, Ana fez uma revolução digital na empresa. Chamou artistas negros, fez lives, alugou estúdio, tirou fotos de produtos, divulgou on-line.

Os produtos são criados pela empresária e a produção é terceirizada. Em 2020, o faturamento ultrapassou pela primeira vez R$ 100 mil. A empresária também colocou as contas em ordem, trocou fornecedores e reduziu os custos em 20%.

Para 2021, a expectativa é faturar R$ 150 mil e iniciar contatos para exportação.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Marcelo Baccarini

Fonte: Pequenas-Empresas-Grandes-Negócios

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