No verão, o faturamento mensal chegou a ultrapassar R$ 10 mil. Desafio agora é manter os ganhos sem depender dos movimentos sazonais.

O empreendedorismo por necessidade bateu na porta da Francielly Moysés, em julho do ano passado. Em três meses, ela criou a linha de biquínis, que chegou ao mercado em setembro de 2020.

E quando a Francielly começou a divulgação nas redes sociais levou um susto, mas um susto bom. Uma ativista fez uma publicação sobre a marca, que viralizou e as vendas dispararam.

A Francielly ganhou o reforço de sua irmã, Fabiele Moysés. Um desafio foi encontrar novos fornecedores para acelerar a produção. Mais de 600 biquinis foram vendidos em quase um ano de atividade. No verão, o faturamento mensal chegou a ultrapassar R$ 10 mil.

E logo veio a preocupação sobre como manter a receita durante o outono e o inverno. Fizeram uma pesquisa de mercado, e entraram também na moda fitness com estampas étnicas. A lista de metas para esse ano já está feita: abrir uma loja física, vender no atacado e apostar em novos públicos.

Francielly, com o apoio da irmã, sonha tornar a marca referência no universo da moda. E tornar a mulher negra a protagonista da sua história.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Marcelo Baccarini

Fonte: Portal G1

Foto: Reprodução