O Twitter oficializou a compra da plataforma britânica de bate-papo em grupos Sphere nesta quarta-feira (20). A aquisição é mais um movimento da rede social na busca de ampliar sua gama de produtos disponíveis aos usuários e se manter relevante dentro do mercado.
A Sphere foi fundada pela conhecida dupla de desenvolvedores Tomas Halgas e Nick D’Alonso, que também são os responsáveis pela criação do aplicativo para resumo de notícias Summly. O app foi vendido ao Yahoo.
Estima-se que o acordo entre o Twitter e a Sphere gire em torno de US$ 30 milhões (cerca de R$ 168, na cotação atual). Um porta-voz do Twitter confirmou a aquisição ao TechCrunch, mas não forneceu muitos detalhes sobre a compra além do valor que foi investido.
“Vendidos”, mas animados
Em uma postagem no blog da empresa, um representante da Sphere se mostrou bastante animado com a aquisição. Segundo a startup, assim como outros players do mercado, eles têm acompanhado os esforços de expansão do Twitter, como o lançamento das ferramentas Comunidades e Spaces.
“Quando conhecemos a equipe, ficamos ainda mais impressionados com a seriedade com que eles estão buscando a comunidade baseada em interesses e com o quanto eles acreditam em seu impacto potencial”, dizia a postagem.
Com a aquisição, a Sphere deixa de ter um aplicativo independente já em novembro. A equipe que trabalha na startup continua a mesma, porém, pelo menos 20 funcionários do Twitter passarão a integrar o time da startup. O número de usuários da plataforma não foi revelado.
Twitter “sedento”
A compra da Sphere acontece em um momento em que o Twitter se mostrou como um player muito mais agressivo no mercado de tecnologia. A fim de expandir sua oferta de produtos e serviços, a rede tentou comprar o Clubhouse, que foi um enorme fenômeno no início de 2021.
Sem sucesso, a plataforma lançou uma ferramenta própria com um fim parecido, o Twitter Spaces, que obteve relativo sucesso dentro de algumas bolhas. Porém, com a compra do Sphere, a rede pode se tornar uma opção realmente relevante para troca de mensagens pessoais e grupos de conversa.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Kaique Lima
Fonte: Portal Olhar Digital
Foto: Reprodução