O vocalista Fabio Lione, atualmente no Angra, é dono de uma vasta experiência com bandas internacionais. Em entrevista ao Flow Podcast, o italiano explicou como funciona o pagamento de cachê no caso de bandas americanas. Para ilustrar seu ponto, ele usou o exemplo do Kamelot, grupo da Flórida com o qual ele atuou como músico convidado por diversas ocasiões.

"No caso do Kamelot, eles são americanos. A cultura é americana. Então, normalmente funcionaria assim: eles pagariam um salário semanal para mim. Só que no meu caso, não foi bem assim. Meu acordo com eles era por show. Eu pedi para ser dessa forma. Nós chegamos a um preço, negociamos. As bandas grandes americanas normalmente pagam por semana mesmo. No caso dos americanos, sempre vai ter um dono da banda", explicou.

Em outro trecho, Fabio Lione explicou que não é porque você está em uma banda como músico convidado ou recém-chegado que terá os mesmos direitos e participação nos lucros. "Se do nada amanhã você virasse o baterista do Kiss, você acha que vai ganhar uma porcentagem? Isso nunca iria acontecer. Eles te dariam tipo US$ 1 milhão e estava fechado. Era isso apenas", comentou.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Gustavo Maiato  

Fonte: Portal | Revista Whiplash

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