Quando foram lançados, em 1979, os walkmans logo se tornaram uma verdadeira febre mundial, sendo a primeira forma de ouvir música em qualquer lugar sem atrapalhar outras pessoas.

Antes das facilidades dos streaming de músicas e até do MP3, as pessoas precisavam gravar o álbum favorito em uma fita K7 para depois ouvirem o som em um walkman. Muitas vezes, as cópias eram feitas diretamente das rádios ou de um disco de vinil. E sair pela rua caminhando ou correndo ouvindo um som era privilégio de poucos por aqui. Afinal, os aparelhos eram caros para a realidade brasileira na época do lançamento, mas logo se tornaram populares e se transformaram em verdadeiras febres de consumo.

Primórdios do walkman e discman 

Ouvir música por dispositivos móveis só foi possível porque antes disso o inventor norte-americano Thomas Edison descobriu o fonógrafo. Ao compreender que o som é a vibração de partículas que se propaga através de um meio, ele conseguiu desenvolver uma técnica para que essas ondas pudessem ser gravadas. 

Foi o primeiro aparelho a utilizar uma agulha e um amplificador para reproduzir o som. Isso em 1877. O disco de vinil propriamente dito chegou bem mais tarde, na década de 40, utilizando a mesma técnica criada por Edison. 

O disco de vinil surgiu em 18 de junho de 1948 nos EUA pela Columbia Records e na Europa em 31 de agosto de 1948, pela empresa alemã Deutche Grammophon. Antes disso, as músicas só eram ouvidas por meio dos discos de goma-laca de 78 RPM (rotações por minuto). 

Passados quase 40 anos, a Sony criou o primeiro walkman, em 1979, em um conceito revolucionário que permitia ouvir música em qualquer lugar, sem atrapalhar outras pessoas. 

Em outubro do mesmo ano, o walkman foi introduzido na Europa, América e Austrália. Optou-se por criar nomes diferentes para cada mercado: Soundabout nos Estados Unidos e Stowaway no Reino Unido. 


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Lauro Lam

Editado Flavia Correia

Fonte: Portal | Olhar Digital

Foto: Reprodução