O ir e vir seguro, com várias alternativas de deslocamento, melhora o dia a dia da população.
A todo instante, milhares de pessoas estão indo ou vindo de um lugar para outro. A cidade não para. De casa para o trabalho; do trabalho para faculdade; da escola para o parque. Inúmeros trajetos são possíveis em um centro urbano como Fortaleza. O meio como são feitos é o que se entende por mobilidade urbana.
“Entendemos mobilidade urbana como a maneira das pessoas se deslocarem nos espaços urbanos, seja de modo individual (a pé, de bicicleta, motocicleta e carro) ou coletivo (ônibus, metrô e trem), para a realização das atividades cotidianas como trabalho, educação, saúde, lazer e cultura”, define Antônio Ferreira Silva, superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania de Fortaleza (AMC).
O ir e vir seguro é o que vai fazer a diferença na qualidade de vida de uma população. E o cidadão sente isso quando, por exemplo, conta com várias opções de modais para o deslocamento, transporte público confortável e possibilidade de viagens rápidas.
“Outros indicativos também precisam ser considerados, como a infraestrutura viária para estimular um ir e vir seguro a quem caminha e pedala (incentivando a mobilidade ativa), a adequação de vias para melhorar o fluxo, a criação de áreas livres de veículos para facilitar a movimentação de pedestres, dentre outros”, acrescenta o superintendente da AMC.
Na prática, viver numa cidade que possui um planejamento de mobilidade urbana estruturado significa, por exemplo, sair de casa para o trabalho e poder usar vários tipos de veículos ou mesmo ir a pé. Dependendo do tempo e da distância, significa deixar o carro em casa e ir de bicicleta para o seu destino ou ir andando até a parada de ônibus, em um passeio seguro, sombreado, com nivelamento garantido, e pegar um transporte confortável, que dê alternativas de deslocamento, sem necessariamente ter que ir a um terminal.
PLANO DE MOBILIDADE URBANA
O desafio de desenvolver uma boa mobilidade urbana que represente qualidade de vida para a população passa pela elaboração de um plano que integre diferentes modos de transporte, priorize a melhoria da acessibilidade e da mobilidade de pessoas e cargas. Municípios com mais de 20 mil habitantes ou pertencentes a regiões metropolitanas são obrigados a apresentá-lo e implantá-lo.
“O planejamento se baseia na Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012) que está fundamentada nos seguintes princípios: acessibilidade universal; desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana; segurança nos deslocamentos das pessoas; justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços; equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana”, elenca o gestor da AMC.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Agência de Conteúdo DN
Fonte: Portal | Diário do Nordeste
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