A Omo Lavanderia acaba de inaugurar no bairro do Itaim, em São Paulo, a segunda loja própria da rede e de número 100 incluindo as franquias. A unidade funciona como um ponto de coleta da loja matriz , que foi aberta em 2020 no Campo Belo, também na capital paulista. A ideia é, assim como no primeiro caso, usar o espaço para testar serviços novos.
“Ter lojas próprias é uma tendência entre várias franqueadoras de serviços. Temos planos de abrir quatro no total, sendo uma de cada modelo que operamos”, explica o diretor da Omo Lavanderia, Teo Figueiredo. A empresa tem lojas Especializadas, que funcionam como loja-escola (caso da unidade do Campo Belo) ou ponto de coleta (caso do espaço do Itaim), lojas Self-Service e lojas Express.
“Na nossa primeira loja própria, pilotamos novas oportunidades e desenvolvemos serviços novos”, conta Teo Figueiredo. Foi na unidade do Campo Belo, por exemplo, que a empresa desenvolveu o serviço de limpeza de itens de casa com secagem completa e imediata, o Omo Casa, e os lockers.
Outro plano da marca é chegar a todos os Estados brasileiros. Atualmente, a Omo Lavanderia está presente em 20 Estados, em todas as regiões. “Acreditamos que todas as regiões são passíveis de ter lavanderias. Nas cidades com mais de 300 mil habitantes, as lojas especializadas; naquelas que têm acima de 60 mil, as Express. Mas elas também funcionam em cidades menores.”
Ecossistema de serviços
A marca começou a construir um ecossistema de serviços aqui no Brasil em 2020, quando a Unilever comprou o Grupo Acerte Franchising. O País é o maior mercado da Omo no mundo, mas só 4% da população usam os serviços de lavanderias. O Sindilav, sindicato que representa o setor, estima que esse índice pode chegar a 20%.
“Omo está presente em sete em cada dez lares brasileiros. Nosso desafio foi trazer essa marca tão forte para o mundo de serviços profissionais. Queremos democratizar o serviço de lavanderia no Brasil usando essa marca conhecida por oferecer qualidade e custo acessível”, afirma Teo Figueiredo.
Além das lavanderias Especializada, Express e Self-Service, a empresa lançou serviços em condomínios residenciais e de passadoria de roupa. A ideia é escalar tudo isso para outros países.
“A relação do brasileiro com Omo é muito profunda e muito antiga, mas era quase unilateral. O consumidor ia no varejo, comprava e usava o produto. Agora evoluímos para uma marca que traz o serviço completo. O cliente entra na loja, tem a experiência e vê um funcionário vestido com um uniforme da marca. É uma grande responsabilidade garantir a padronização dos serviços que entregamos para os consumidores, mas também é um oportunidade de conhecer esse consumidor.”
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Aiana Freitas
Fonte: Portal | Mercado & Consumo
Foto: Reprodução