Vocalista e baterista do Genesis nunca se identificou muito com seus pares dentro do prog, embora tenha aprendido a gostar de alguns discos do Yes e Pink Floyd.
Não deve ser uma surpresa para os fãs do Genesis o fato de que, apesar de terem sido baluartes da cena que projetou o rock progressivo nos anos 1970, os músicos se sentiam afastados das outras bandas do movimento. Especialmente Phil Collins, o que ficou explícito em sua carreira nas décadas posteriores.
Em uma entrevista concedida no ano de 2014 ao documentarista John Edginton (transcrita pelo Rock and Roll Garage), o baterista que virou popstar opinou sobre as bandas que os fãs normalmente associam à sua.
“Fui um grande fã dos três primeiros discos do Yes. O que veio depois nem tanto. Sou amigo dos caras, mas não me relaciono como o material que fizeram depois do começo. Jethro Tull e ELP não são para mim, musicalmente falando. Também nunca fui fã do Pink Floyd.”
Phil Collins e Pink Floyd
Sobre a última citada na fala anterior, Phil Collins elaborou o pensamento um pouco mais.
“Provavelmente me tornei mais fã do Floyd nos últimos anos do que era na época, embora os tenha visto no Marquee (tradicional casa de shows de Londres) à época de ‘Arnold Layne’. Eu estava ciente do que eles estavam fazendo. Mas nunca fui muito fã. Eu estava em uma banda que era meio que sempre colocada na mesma caixa, mas nunca senti que realmente fazíamos parte daquilo.”
Despedida do Genesis
O último show do Genesis aconteceu no dia 26 de março último, na O2 Arena, em Londres. O grupo saiu de cena deixando uma discografia com 15 álbuns que venderam mais de 150 milhões de cópias em todo o mundo.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por João Renato Alves
Fonte: Portal | Igor Miranda - Música e Jornalismo
Foto: Reprodução