A transformação digital das empresas foi acelerada durante os primeiros momentos da pandemia, gerando um desafio e tanto para um processo que poderia levar mais de meia década e passou a acontecer em poucas semanas.

A economia no Brasil e no mundo, no entanto, ainda caminham lentamente para uma recuperação. De acordo com estudo feito por pesquisadores da Rede Clima, que integraram dados epidemiológicos à modelagem econômica, os impactos econômicos da pandemia no Brasil poderão ser observados até 2045.

Diante deste cenário, parcerias se tornaram imprescindíveis nos modelos de negócios. A reportagem do Olhar Digital conversou com Fabrício Lira, líder de Ecossistema da IBM Brasil, a fim de entender como a empresa que opera em tecnologia há mais de um século possui mais de 55 mil parceiros pelo mundo.

O programa IBM PartnerWorld consegue unir em um só lugar as próprias empresas, junto de um time de especialistas e tecnologias desenvolvidas pela IBM. Segundo Lira, ele funciona com base em quatro pontos importantes.

“O primeiro é o acesso ao portfólio de soluções em tecnologia como nuvem, segurança digital e inteligência artificial. Já o segundo é o acesso de linhas de apoio dedicadas, capacitação e certificação até em laboratórios práticos. O terceiro é fazer parte da rede da IBM de clientes. Por fim, o quarto e último é o programa de recompensas e incentivos para crescer juntos”, diz o executivo.

Jogo da tecnologia é coletivo

Ao todo, o programa já agrega mais de 55 mil parceiros ao redor do mundo. Para Lira, a soma de um número tão grande de CNPJs aumenta a assertividade de todo mundo. “Não é possível ganhar o jogo sozinho, o jogo de tecnologia hoje, no mundo, é coletivo. Não é um esporte individual”, comenta ele.

“É um ganha-ganha. No fundo, o que a gente busca ao criar uma solução, ao usar inteligência artificial para resolver problemas de um cliente, é criar uma história. Toda relação de parceria é feita com empresas, mas atrás de cada CNPJ existe um CPF. Por isso existe um cuidado do nosso time com os parceiros, com conhecimento e informação para entregar algo de valor ao final do dia”, complementa.

O Brasil está muito bem representado neste conjunto de tantos parceiros dentro do IBM PartnerWorld. Alguns exemplos incluem a presença da TecBan e seus caixas eletrônicos 24 horas, que utilizam tecnologias da IBM para manter o funcionamento de altíssima escala e disponibilidade, projeto feito em parceria com a Mainline.

Entrar no programa é uma tarefa fácil

Para ser membro do IBM PartnerWorld, uma empresa precisa inicialmente completar um cadastro simples. Dentro do programa existem algumas categorias e a primeira delas tem nome de Silver, conquistada logo ao conseguir o primeiro contrato. Ele pode envolver um acordo de fornecimento de solução com a tecnologia da IBM, revenda de um produto da empresa americana ou um contrato de provedores de serviços gerenciados ou de consultoria sobre o uso de soluções envolvendo produtos IBM.

Evoluir dentro das categorias é um processo natural para os parceiros, envolvendo até mesmo alguns benefícios importantes como acesso liberado para cursos de treinamento da própria IBM, ferramentas de co-marketing, incentivos financeiros e também portas abertas para evoluir com outros membros – quase de forma colaborativa.

É possível crescer em pouco tempo

Escalar dentro das categorias não é trabalhoso e Fabrício Lira comenta que não é incomum uma empresa jovem atingir os níveis Gold ou Platinum em menos de cinco anos no PartnerWorld.

Para manter a excelência dos últimos 100 anos, a IBM espera alguns pontos das empresas presentes no programa. É fundamental ter alinhamento com os valores da empresa americana, como dedicação aos clientes, inovação de impacto, confiança e transparência, além de responsabilidade com as relações.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Equipe de Criação Olhar Digital 

Fonte: Portal | Olhar Digital

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