Vendidas em carrinhos estacionados nas ruas há mais de 30 anos, algumas comidas já fazem parte da vivência no Centro de Fortaleza; confira guia para saborear
Se o Centro respira história e movimento, tem cheiros ainda mais característicos que não saem do olfato de quem frequenta o bairro. Pelas ruas, entre prédios e pessoas, tem comida para todo sabor. Seja o acarajé da dona Iêda, que há 30 anos conquista quem passa pela Praça do Ferreira, ou o abacaxi sempre docinho do seu Antônio, que já faz parte do cruzamento das ruas Floriano Peixoto e Senador Alencar.
CUSCUZ E PÃO NA CHAPA
Nosso tour começa com as opções de lanches e café da manhã para quem chega cedinho. Logo ali na Rua Princesa Isabel, por trás do Beco da Poeira, tem o carrinho do Pernambuco Lanches.
Natural de Pernambuco, Alexandre Rafael, de 34 anos, é o responsável pelo preparo dos alimentos e conta que o movimento já começa cedo, desde 6h e vai até 10h. Depois, retorna no período da tarde, de 14h às 16h.
COCO GELADO
Outro item que não pode faltar nas andanças pelo Centro é a água de coco geladinha para refrescar. Perto do carrinho do Alexandre, fica Nonato Raimundo, de 44 anos. Desde os 15 anos, ele trabalha pelo Beco da Poeira e há uns três começou a vender coco.
"EI, AÇAÍ"
É assim que dona Fátima Araújo, de 66 anos, é chamada. Há cinco anos ela começou a vender a iguaria paraense nas ruas do Centro. O carrinho, montado na rua 24 de Maio, em frente ao Esqueleto da Moda, tem açaí de 9h às 17h.
CACHORRO-QUENTE COMPLETÃO
Comida de rua e cachorro-quente são quase sinônimos e, no Centro, não seria diferente. Desde 2008, Damião de Oliveira, de 47 anos, vende hot dogs também na 24 de maio, de 5h às 17h.
ABACAXI CORTADO
Mas é claro que na nossa lista não poderia faltar o abacaxi docinho e já cortado. “É o melhor abacaxi do Ceará”, garante Seu Antônio Mendes, de 66 anos. “Compro na Ceasa e eles têm que primeiro passar pela minha mão pra saber se é bom. Eu tenho experiência”.
ALMOÇO NO PF
Quem estica o passeio, tem ainda a opção do almoço. Próximo à Praça do Ferreira, na rua Pedro Borges, o PF (prato feito) da Juliana Oliveira tem feito sucesso. Com cardápio que varia todo dia, o pratinho tem dois tamanhos, o menor custa R$ 7 e o maior R$ 10.
ACARAJÉ DA CEARENSE
Quem vai se aproximando da Praça do Ferreira, próximo à Pastelaria Leão do Sul, já sente o cheiro do óleo de dendê no fogo. Tradicional há 34 anos no Centro, o Acarajé da Iêda resgata o sabor do tempero baiano.
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Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Lívia Carvalho
Fonte: Portal | Diário do Nordeste
Foto: Reprodução/Thiago Gadelha/SVM