No mundo atual, já não é segredo que a influência se tornou um dos maiores direcionadores de venda no varejo. Do consumidor satisfeito aos influenciadores iniciantes ou profissionais, todos têm um papel importante nesse contexto da digitalização do varejo. E, na prática, as marcas que investem em reputação e influência veem a relação direta entre a mudança do comportamento de compra dos consumidores e o aumento das vendas.
Tanto que cada vez mais as marcas estão investindo na colaboração com influenciadores ou microinfluenciadores e desenvolvem estratégias de acordo com o perfil dessas pessoas, como por exemplo lançamento de coleções inteiras até ações mais pontuais para direcionar tráfego para as lojas. Benefício para a marca, que atrai uma nova audiência, e benefício para o influenciador, que ganha exposição e reputação nas redes.
Esse movimento tem sido visto como uma completa convergência de varejo, mídia e criação de conteúdo. Imagine a seguinte situação: um consumidor entra numa loja incrível, em que ele percebe que uma foto ou um vídeo realizado ali poderia gerar uma série de likes nas redes sociais e, de quebra, mostrar que ele é uma pessoa que tem experiências exclusivas. Alguns de seus seguidores assistem ao vídeo e passam a desejar também viver essa experiência. Eles vão também na loja e, além de checar o ambiente, compram algum produto. Em paralelo, o algoritmo da rede social, por sua vez, percebe o interesse dessa pessoa e começa a entregar mais e mais conteúdo sinérgico, gerando assim um looping infinito de awareness de marca, produção de conteúdo e conversões de vendas. O varejista, por sua vez, coleta os dados desses consumidores para estreitar a relação criando um programa de fidelidade… e a história não tem fim, ela continua das mais diferentes formas.
Além da influência e convergência, um novo caminho encontrado para se manter relevante é a colaboração.
Isso acontece com outras marcas que podem agregar valor e reputação para os negócios. Trabalhando juntas e explorando o que cada uma tem de melhor, o potencial que alcançam é muito superior à capacidade que teriam de forma isolada. Essa estratégia tem se provado eficaz para aumentar o awareness, além de permitir atrair novos públicos pela simples colaboração entre marcas complementares. Tudo para garantir o intercâmbio de consumidores e permitir que eles fiquem mais tempo na operação, vivendo de fato o negócio e, claro, comprando.
Mais uma estratégia não é exatamente novidade, uma vez que há bastante tempo marcas têm se associado para criar produtos em colaboração. A diferença, agora, é que os negócios passam a se unir de forma deliberada e estratégica. Exemplos são a inclusão de operações de foodservice em lojas de vestuário ou, ainda, em supermercados. Outro exemplo possível é o de pequenos varejistas que se unem para criar uma loja para expor os produtos para mais pessoas e diluindo os custos de fazer isso acontecer.
A colaboração não para por aí. Já vemos marcas trabalhando de forma colaborativa para unir seus processos logísticos e garantir eficiência e redução nos custos de distribuição.
Modelos de negócios inteligentes já nascem com a incorporação dessas possibilidades. Seja por meio de um design com propósito claro, seja pela estratégia de relacionamento com o consumidor, ou, principalmente, pelas diversas funções que a loja pode ter. Temos implantado e cocriado com nossos clientes projetos viáveis, escaláveis e flexíveis que integram influência, colaboração e outras ferramentas poderosas de relacionamento com foco em ganhar vantagem competitiva, aumentar as vendas e alcançar novos públicos. E os resultados são, no mínimo, surpreendentes.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Por Lyana Bittencourt
Fonte: Portal | Mercado & Consumo
Foto: Reprodução