Com a modernização das relações de pagamento, o dinheiro já deixou de ser o mais importante. Com isso, entramos com o Real Digital, uma transformação bem mais atualizada. 

E outras palavras, podemos dizer que o dinheiro físico tem perdido espaço entre os brasileiros. Por outro lado, a necessidade das pessoas pede por soluções cada vez mais digitais.

Um exemplo dessas modernizações, está a implantação do PIX e do Open Banking, ambos feitos pelo Banco Central. Agora, o mesmo abordou a criação de uma nova moeda brasileira.

Sabe aquelas pequenas notas de R$10 R$ 20 ou R$50 que você utiliza para fazer transações e pagamentos a um estabelecimento? A ideia do modelo é representar a moeda tradicional já emitida e fiscalizada, mas por meio do ambiente virtual, usando a tecnologia como um benefício para os usuários.

Dessa forma, o real digital traça um novo modo de ter dinheiro e diminui a forma de comunicação do Banco Central com o cidadão.

O que são criptomoedas?

De início iremos te explicar como funciona uma moeda digital, no entanto, mais a frente, você poderá entender a diferença entre elas e o real digital.

Genericamente, uma criptomoeda é um tipo de dinheiro, assim como outras moedas com as quais convivemos diariamente.

A principal diferença é de ser totalmente digital. Além disso, ela não emitida por nenhum governo (como é o caso do real ou do dólar, por exemplo).

Para que servem as moedas digitais?

As criptomoedas podem ser usadas com as mesmas finalidades do dinheiro físico.

As três principais funções delas são servir como meio de troca, facilitando as transações comerciais, reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro e ainda como unidade de conta, quando os produtos são precificados e o cálculo econômico é realizado em função dela.

O que é e como funciona a Real Digital?

Agora iremos falar mais sobre a Real digital, um formato de moeda CBDC, que são as moedas digitais emitidas pelos bancos centrais, com características próprias, sendo assim difere-se com o objetivo de cada instituição. 

No entanto, a expansão do real digital não foi totalmente difundida para o público, ou seja, suas funcionalidades não foram completamente divulgadas.

Dentre as diretrizes, evidentemente, a moeda digital tem total foco nos critérios tecnológicos.

Em outras palavras, quando a tecnologia impulsiona modelos de negócios inovadores, consequentemente gera maior eficácia à economia brasileira. 

Um dos pontos fundamentais, é a eventual conexão entre todos os outros bancos centrais, o que possibilita fácil acesso às operações digitais com outros países, além de promover um formato que cruze as fronteiras nacionais, prevenindo contra ataques cibernéticos.

De modo geral, o zelo com as informações confidenciais dos clientes, ou seja, os dados pessoais da pessoa são de extrema relevância quando se fala em privacidade tecnológica.

Quais são as vantagens da moeda Real Digital?

Como já ressaltado, a real digital reforça a integração da moeda do Brasil com o mundo, isso porque a implantação desse modelo possibilita a circulação do real e tira seu fluxo de um único ponto.

Dessa maneira, é possível assegurar que o mercado financeiro se mantenha firme e acessível. 

Ao mesmo tempo, o real digital também reduz os riscos em relação a adulteração de notas de dinheiro.

Em outras palavras, como as moedas serão constituídas 100% digital, espera-se que a falsificação de cédulas seja mínima. Embora, após o lançamento do real digital, a tendência é que as pessoas passem apenas a usá-las, até porque o Banco Central não vai acabar com as notas físicas, mas sim oferecer uma melhor alternativa para o manuseio do dinheiro. 

Qual a diferença entre ela e as criptomoedas?

Lembra que falamos sobre as criptomoedas lá em cima? Pois é, existe uma diferença entre elas, ainda que pareçam similares.

Ainda que, as CBDC e as criptomoedas coexistem no mesmo ambiente digital, alguns pontos as desassociam.

A principal diferença é que as criptomoedas é que por serem descentralizadas, por natureza, não possuem lastro, enquanto a moeda digital sim. Isso quer dizer, os seus valores e equilíbrios não são formados por base de ações de governo.

Portanto, já que o real digital não é uma criptomoeda, quem regula sua rede não são os usuários, mas a autoridade monetária. 

Ou seja, as deliberações referentes a ela tem foco no Banco Central. Outro ponto é o fato de o real digital não ser minerável, mas terá emissão totalmente pelo BC e custodiado por instituições financeiras.

Afinal, o saldo ficará nos bancos e as operações terão intermédio do sistema bancário. Dessa forma não será possível a realização de uma transferência direta entre as duas pessoas como acontece no caso das criptomoedas.

Real digital não pagará juros?

Nesse caso, o Banco Central foi bastante explícito ao dizer que o Real digital não pagará juros.

Ou seja, ele funcionará, muito provavelmente, como uma conta no Banco Central não remunerada.

Como ficarão as emissões de moeda dos bancos comerciais?

Atualmente, grande parte do dinheiro em circulação na economia tem emissão pelos bancos comerciais, e não pelos Bancos Centrais, por meio de um mecanismo de reservas fracionarias.

Esse mecanismo se chama, em termos econômicos, como o sistema de reservas fracionárias, que dá origem ao multiplicador bancário.

Conclusão

Por fim, ficou mais fácil compreender as facilidades do Real Digital.

Afinal, seria bem mais cômodo e seguro possuir uma moeda digital, assim como os outros modelos financeiros remotos.

Com uma grande fase de desenvolvimento, as opções criadas até o momento também podem ser aletradas, isso porque o Banco Central está em alinhamentos internos com os técnicos e a também junto ao mercado externo. 

Tudo isso ocorre para aprofundar o diálogo e definir cronogramas e melhores tecnologias para serem implementadas no mercado.

A esperança é de que o real digital entre no mercado revolucionado os meios de pagamento.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Maria Luísa Barbosa 

Fonte: Portal | Agência Senhor Finanças

Foto: Reprodução