Secretário de Segurança agiu como quis e conseguiu queimar o Ceará com Bolsonaro
O governador Camilo Santana corre atrás de reparar o desgaste gerado pelo erro do secretário de Segurança Pública, André Costa, de rejeitar o projeto do Governo Federal de combate à violência em Maracanaú. Os sinais emitidos mostram um recuo. Só que agora é tarde. Bolsonaro mandou R$ 50 milhões para Pernambuco.
O líder de Camilo na Assembleia, o deputado estadual Julinho (PDT), apresentou hoje (2) requerimento solicitando à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) informações sobre o Plano Nacional de Enfrentamento a Crimes Violentos, que seria instalado em Maracanaú.
Em tempo
Segundo o secretário Nacional de Segurança Pública, Guilherme Theophilo, o Ceará perdeu o programa porque André Costa não atendeu as demandas solicitadas pelo Planalto.
Em tempo II
Júlinho destacou que Camilo sempre se colocou à disposição do governo federal e apoiou o programa de segurança. “Queremos entender os critérios adotados para a mudança. Exigimos que o governo federal apresente as demandas solicitadas ao Estado que não foram atendidas e que justifiquem a retirada do programa piloto já anunciado oficialmente para Maracanaú. Por que o Ceará foi prejudicado? Foi uma decisão técnica ou política? Se foi política, temos um problema grave porque não estamos mais em campanha”, disse na AL.