A Escola Estadual de Educação Profissionalizante (EP) Darcy Ribeiro, localizada no Conjunto Esperança, em Fortaleza, tem passado por dificuldades estruturais, segundo estudantes e familiares. Eles reclamam que rachaduras, goteiras, alagamentos, mesas e cadeiras encharcadas por conta das chuvas fazem parte da rotina. E temem um acidente como o registrado na última sexta-feira, 29 de março, na EP Maria Ângela da Silveira Borge, quando teto da escola caiu.

Para chamar atenção sobre o caso, os estudantes organizaram um perfil no Instagram de denúncia e realizaram uma manifestação na manhã desta quarta-feira, 3, em frente à escola, com participação de familiares.

A filha de Ameliane, Dayene, estuda Agrimensura na EP. Passa o dia na escola, das 7 às 17 horas, em rotina característica de escolas profissionalizantes, que oferecem atividades extracurriculares no contraturno. Para ela, o maior perigo na estrutura da escola é o teto, que corre risco de desabamento, principalmente quando chove. Além disso, as colunas de uma das rampas onde estão localizados os armários estão com rachaduras.

Dayene reclama ainda dos aparelhos de ar-condicionado das salas, que não funcionam corretamente. E há inúmeras goteiras pelos espaços. Quando chove, quadra e auditório alagam, além de mesas e cadeiras que ficam encharcadas. Ainda assim, a mãe de Dayene reforça que o ensino é excelente e os professores são competentes.

A Secretaria da Educação intensifica a vistoria técnica nas escolas, com o objetivo de fortalecer a manutenção de toda a rede pública estadual de ensino e realizar intervenções onde houver necessidade. Nesta terça-feira, dia 02, a engenharia da Seduc esteve na Escola Darcy Ribeiro para avaliar os reparos que se fizerem necessários. A Seduc garante que o cronograma que prevê os 200 dias letivos não será comprometido nem os alunos prejudicados.

Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Fonte: Redação/Opovo

Foto: Reprodução/ViaWhatsApp

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