Enquanto o total de empresas ativas no país teve queda de 6,73% em quatro anos, as do segmento educacional tiveram crescimento de 37,5%. Já as empresas ligadas a serviços pessoais encolheram em 29,72%.

Enquanto o número de empresas ativas no Brasil vem sendo reduzido ano a ano desde 2013, aquelas ligadas ao mercado educacional caminham na direção oposta. É o que aponta uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme o levantamento feito com base no Cadastro Central de Empresas, o Brasil encerrou 2017 com pouco mais de 5 milhões de empresas ativas, 6,73% menos que em 2013, quando este número superava 5,3 milhões. Dos 20 segmentos empresarias, listados com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas, dez tiveram alta no número de empresas, e as outras dez, queda.

O maior crescimento no número de empresas nestes quatro anos foi entre aquelas com atividades ligadas à educação, que saltou de 1,3 milhão para quase 1,8 milhão – uma alta de 37,5% no período.

“A maior parte desse grupamento é de empresas dessa área de serviços pessoais, que dependem de renda para o consumo. Em um momento de crise, as pessoas restringem os seus gastos e isso impacta diretamente no número de empresas ligadas a estes serviços”, explicou a pesquisadora do IBGE, Denise Richard Freire.

Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Fonte: Daniel Silveira/G1
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