Contudo, usuário precisa modificar seu veículo para poder ter "comodidade"

Além de carros que dispensam a presença de motoristas humanos, agora mais uma invenção pode suplantar os humanos: o frentista robô – que já é realidade na Finlândia.

A empresa por trás do dispositivo é a dinamarquesa Autofuel, O serviço é pensado para carros normais, autônomos e elétricos (já foi testado dispositivo similar só para EVs).

Para ter a “comodidade” do frentista robô, o motorista precisa:

- Se inscrever no serviço (com dados, como número da placa, tipo de combustível que deseja e informações de pagamento);

Instalar tampa de tanque de gasolina especial no carro, de forma que o robô possa realizar sua função.

- Quando o veículo chegar em uma bomba Autofuel, uma tela irá mostrar como o motorista deve estacionar para que o serviço funcione corretamente. A partir daí:

- O sistema identifica a placa para identificar o usuário (como a Estapar, por exemplo, faz em alguns estacionamentos no Brasil – a exemplo, o do estádio Allianz Parque);

- O robô abre o tanque do veículo e o enche autonomamente;

- O cliente recebe informações sobre o reabastecimento e uma mensagem indicará na tela quando o abastecimento estiver completo;

- Uma luz verde irá indicar ao motorista que ele poderá seguir adiante. O pagamento é realizado nesse momento (similar ao que é realizado hoje em dia com apps, como o Shell Box, Abastece Aí e tags, como o Sem Parar).

Frentistas pelo mundo

Enquanto na Finlândia os frentistas poderão ser substituídos pelo frentista robô, nos EUA, é comum o próprio motorista encher o tanque de seu carro, mas no Brasil, isso é proibido.

Nossos frentistas existem desde 1912, mas a profissão só foi regularizada em 2000. Algumas das razões para proibir que o próprio cliente do posto abastece seu veículo é a periculosidade de se mexer com tais combustíveis, além de ser a manutenibilidade dos empregos.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Rodrigo Mozelli  

Fonte: Portal | Olhar Digital

Foto: Reprodução