Mulher fazia uso de diploma falso para atender em escola
Uma falsa psicóloga que atendia crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi condenada a 36 anos de prisão, conforme sentença apresentada na última quarta-feira (13). Os atendimentos irregulares eram realizados no município de Santa Fé do Sul, localizado a 600 quilômetros da capital paulista.
O Uol detalhou que ela deverá cumprir os anos em regime fechado por infração ao artigo 171 do Código Penal, e outros 25 dias em semiaberto por exercício irregular de profissão. Além disso, precisará pagar indenização de R$ 20 mil em favor de cada vítima, devido ao "evidente abalo no estado emocional e psicológico" causado por ela.
MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO
"Foi aplicada medida cautelar diversa da prisão consistente no comparecimento mensal ao Juízo para que a mulher informe e justifique suas atividades".
USO DE DIPLOMA FALSO
A falsa psicóloga atuava como uma assessora pedagógica em uma escola, e atendia os estudantes. Porém, segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), ela começou a aliciar as vítimas.
"Ela passou a aliciar as vítimas, pais das crianças, oferecendo tratamento em seu consultório particular. A mulher, porém, fazia uso de diploma falso e não possuía formação em psicologia, conforme informações prestadas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pelo Conselho Regional de Psicologia", detalhou o MPSP.
Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins
Da Redação
Fonte: Portal | Diário do Nordeste
Foto: Reprodução