É comum ouvirmos, ao falar sobre o mercado saudável, definições como produtos naturais, veganos, orgânicos, sem glúten, sem lactose, entre outras simplificações. Esse mercado vem se desenvolvendo desde o final dos anos 90, com a inauguração da primeira era da saudabilidade, a Era da Estética.

O segundo período de desenvolvimento ocorreu entre 2010 e 2020, conhecido como Era Free From, marcado pela ênfase em produtos sem glúten, sem lactose, entre outros. Desde 2020, estamos na Rra do Bem-estar, tendência que já era discutida antes da pandemia, mas que ganhou força com a necessidade de adaptação a uma nova realidade, buscando mais equilíbrio.

Para quem atua neste mercado, seja no varejo ou na indústria, o grande desafio é entender a coexistência dessas três eras. Embora o zeitgeist seja o bem-estar, a estética e a saúde continuam sendo preocupações, agora inseridas no novo tripé da saudabilidade: cuidados com o corpo, mente e alma.

Nesse novo contexto mercadológico, não é mais correto definir o consumidor apenas como “saudável”, “vegano” ou “natureba”. As marcas que pensam que a divisão é por características de produto estão fadadas a ter um posicionamento superficial e pouco aderente ao mercado.

O segundo período de desenvolvimento ocorreu entre 2010 e 2020, conhecido como Era Free From, marcado pela ênfase em produtos sem glúten, sem lactose, entre outros. Desde 2020, estamos na Rra do Bem-estar, tendência que já era discutida antes da pandemia, mas que ganhou força com a necessidade de adaptação a uma nova realidade, buscando mais equilíbrio.

Para quem atua neste mercado, seja no varejo ou na indústria, o grande desafio é entender a coexistência dessas três eras. Embora o zeitgeist seja o bem-estar, a estética e a saúde continuam sendo preocupações, agora inseridas no novo tripé da saudabilidade: cuidados com o corpo, mente e alma.

Nesse novo contexto mercadológico, não é mais correto definir o consumidor apenas como “saudável”, “vegano” ou “natureba”. As marcas que pensam que a divisão é por características de produto estão fadadas a ter um posicionamento superficial e pouco aderente ao mercado.


Consumidor balance: Gosta de ser saudável com equilíbrio, tendo rituais para tudo. A nutrição faz parte desses momentos de autocuidado. É quem mais influencia o mercado em direção ao bem-estar holístico.

Healthy family: Buscam uma vida mais saudável para a família, trocando produtos ultraprocessados por minimamente processados, e têm atenção especial para a alimentação dos filhos.

Consumidor green power: Preocupados com a sustentabilidade, têm alto conhecimento sobre a composição dos produtos e são críticos em relação às marcas.

Consumidor longevidade: Focados na prevenção, são adeptos de tratamentos longos com alimentos especiais, suplementação ou vitaminas, acreditando em recursos naturais como solução.

A partir dessa nova definição de comportamento é importante, além do posicionamento, entender se o portfólio de produtos está aderente as dores atuais dos consumidores. É necessário avaliar se a comunicação da marca está vertical em algum desses perfis ou é a famosa “democrática” que não se comunica com ninguém.

Qual desses perfis está mais aderente ao posicionamento da sua marca?


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por Rodrigo Marsilli é co-fundador da SaudaBe Group.

Fonte: Portal | Mercado & Consumo

Foto: Reprodução