Pesquisa revela que maior medo de consumidores digitais é ter a conta bancária hackeada

Impulsionado principalmente pela pandemia, o comércio online tornou-se uma parte indispensável do mercado de vendas no Brasil. Uma pesquisa da Akamai, empresa especializada em serviços de computação em nuvem e segurança cibernética, revelou que para 58% dos consumidores virtuais, saber que estão comprando no site ou aplicativo oficial da loja ou marca é o principal fator que inspira confiança.

As garantias sobre a segurança dos dados do cartão de crédito durante as transações são cruciais para 54% dos entrevistados. Além disso, 40% dos participantes afirmam que não comprariam novamente em um site que já tenha enfrentado incidentes de segurança ou vazamento de dados, mesmo que a empresa tenha implementado melhorias substanciais em sua segurança.


“O comércio online brasileiro evoluiu muito nos últimos anos, mas ainda há muito a ser feito para atender à crescente demanda dos consumidores por agilidade. No passado, a lentidão era um fator crucial para que os consumidores desistissem de continuar em um site. Apesar deste problema ainda ser mencionado, hoje observa-se que os usuários são mais críticos em relação à qualidade das informações sobre os produtos e os aspectos ligados à segurança do site e proteção de suas transações. A confiança é um fator crucial, que pode determinar a escolha de um site ou aplicativo na hora de realizar uma compra”, afirma Helder Ferrão, gerente de estratégia de indústrias da Akamai Latam.

Os maiores medos dos clientes neste caso incluem ter a conta bancária hackeada (35%) e os dados do cartão clonados (31%). A preocupação com o vazamento de senhas é significativa, afetando 93% dos usuários, enquanto 89% temem o vazamento do CPF.

Outro dado relevante é que 70% das pessoas revisam as políticas de privacidade e segurança antes de fornecer informações pessoais em sites ou aplicativos. Apesar disso, 48% acreditam que as empresas ainda não estão suficientemente preparadas para enfrentar ameaças cibernéticas.

“É necessário criar um ambiente digital seguro e transparente, no qual os consumidores se sintam protegidos em todas as etapas da jornada de compra. Isso inclui desde a proteção dos dados pessoais e financeiros até a oferta de canais de atendimento eficientes e que demonstrem um processo de compra seguro e intuitivo”, finaliza Ferrão.


Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Da Redação

Fonte: Portal | Mercado & Consumo

Foto/Imagem: Reprodução